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Energia por Osmose

Com o passar dos anos, a aplicação de energia renovável tem sido um dos assuntos mais importantes em qualquer grupo de discussão.


Quando pensamos em energia renovável, imediatamente vêm a mente painéis solares, usinas hidrelétricas e energia eólica, mas resolveram olhar medidas alternativas, algo que até antes tinha passado despercebido, o processo de osmose.

Osmose consiste em dois líquidos, separados por uma membrana qualquer, tenderem a buscar o equilíbrio, esse equilíbrio pode ser gerado tanto na alteração da quantidade de líquido em cada divisão, ou por transferência de íons, que é o que buscam.

Considerando que essa membrana separando os dois tipos de líquidos tenha orifícios (nano poros) pequenos o bastante para deixar passar apenas passem. Quando os íons passarem pela membrana, seus elétrons serão transferidos para um eletrodo, que por sua vez será usado para gerar corrente elétrica. As propriedades dessa membrana permitiria que os íons positivos passassem sem problemas, enquanto impediria a passagem da maioria dos íons negativos. O que criaria uma voltagem entre os dois líquidos, estando um com maior concentração positiva e o outro com maior concentração negativa. Isso gera voltagem que faz com que a corrente gerada pelos íons flua.

Essa membrana foi fabricada a partir de dissulfeto de molibdênio, material ideal para gerar corrente por osmose.

O potencial dessa tecnologia é imenso, de acordo com algumas especulações e estimativas, 1m² dessa membrana, coberta em 30% de sua superfície por nano poros é capaz de gerar 1MW (MegaWatt) o bastante para acender 50.000 lampadas de LED. Considerando o fato do dissulfeto de molibdênio ser facilmente encontrado na natureza, acredita-se que sua fabricação em larga escala é de fácil acesso.

Isso se eles resolveram a parte mais importante do projeto. Como fazer nano poros de maneira uniforme. Pois de nada adianta idealizar o projeto sem que a execução seja possível. Os cientistas tem trabalhado em uma membrana com um único nano poro, mas dizem estar se preparando para aumentar a escala do teste.

A melhor parte do projeto é a capacidade de produção, ao contrário da energia solar ou eólica que dependem da vontade da mãe natureza, eles poderiam instalar diversas placas em áreas específicas para produção, como por exemplo as áreas onde o rio encontra o mar (estuários), onde há constante movimentação de água salgada com água doce, ou seja, íons em constante movimentação.


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